O Herpes, quase sempre nos lembra as pequenas bolhas em torno dos lábios que incomodam pela vermelhidão, ardência e coceira. Mas não apenas esses sintomas se mostram transparentes na Herpes, um vírus que embora pareça banal, pode evoluir se não tratada. E desde já é legal informar que apesar do nome comum, há grandes diferenças entre o herpes simples (labial ou genital) e o herpes zóster.
O herpes labial, genital e zóster são provocados por uma classe de vírus chamada herpes vírus humanos (HSV), mas apesar de apresentarem mecanismos de ação semelhantes, eles guardam diferenças clínicas importantes.
O herpes simples tipo 1 está associada principalmente, ao herpes labial, da mucosa oral e da face, já o herpes simples tipo 2 está mais ligado ao herpes genital.
Nota: Há casos de Herpes Labial associado ao herpes simples tipo 2 e vice-versa.
O Herpes Labial é uma doença de origem viral, caracterizada por ulcerações vesículo bolhosas na pele, ao redor dos lábios e região nasal, normalmente dolorosas, duram por volta de 15 dias.
A incidência do Herpes Labial é alta, cerca de 20% a 40% da população mundial apresenta herpes labial recorrente, acreditando que 90% dos adultos apresentem sorologia positiva para o herpes simples (HSV-1).
Alguns fatores de risco são:
A primeira infecção pelo HSV-1 é mais comum em crianças e adultos jovens, mas o herpes labial recorrente atinge mais adultos.
Após o contágio, existe uma fase de incubação do vírus, que dura em torno de 10 a 15 dias. Após esse período, algumas pessoas podem apresentar a primo-infecção herpética ou estomatite herpética primaria.
A seguir, podem surgir bolhas na boca, nos lábios e na pele chegando na região nasal. Depois as bolhas se rompem, formando pequenas feridas extremamente dolorosas e com possível sangramento. Os sintomas normalmente desaparecem em cerca de 15 dias, apesar da severidade da manifestação.
Diversos fatores podem desencadear uma o herpes labial, a manifestação do herpes labial pode aparecer depois de:
Não existe uma cura definitiva para o herpes labial, mas é possível controlar a doença. Pacientes com crises recorrentes ou severas podem recorrer à medicamentos antivirais para diminuir o tempo e a intensidade da infecção.
Porém, os medicamentos anti-herpéticos têm uma ação limitada no controle das recidivas e o uso frequente pode determinar casos de resistência viral.
O mais novo deles, como o cloridrato de lisina por outro lado, pode ser administrado de forma regular, prolongada e segura. Afinal, o aminoácido está presente em nossa alimentação, sendo um tratamento muito seguro!
O Herpes pode comprometer o sistema nervoso central, as lesões também podem sofrer infecções bacterianas secundárias, agravando ainda mais. Muitas pessoas têm infecção sem desenvolver lesões na pele ou mucosas. São os portadores, que apesar de não desenvolver a doença, eliminam grande quantidade de partículas virais na ausência de lesões clínicas. Isso pode infectar outras pessoas por meio do beijo, sexo oral ou compartilhamento de copo e talheres.
Alterações genéticas diferenciam o vírus que causa o Herpes Genital daquela que provoca o Herpes Labial. Há pessoas que não manifestam os sintomas e outras que têm crises recorrentes, com a formação de lesões bem características nos genitais. A transmissão pode ocorrer no sexo oral, anal, na penetração vaginal.
Nota: A utilização de preservativos é de grande importância para se evitar o contágio.
Ocorrência maior entre idosos, o Herpes Zóster é causado pelo mesmo vírus que o da catapora. Pode ocorre a partir dos 50 anos, devido ao envelhecimento do sistema imunológico, o vírus causa uma lesão de pele, que segue o trajeto do nervo. É uma lesão avermelhada, com vesículas e uma dor muito forte
Pode também atingir nervos importantes, como o nervo óptico, o que pode levar à perda da visão, mas felizmente, existe uma vacina que diminui o risco de Herpes Zóster em até 60%.
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